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- ItemAs representações sociais dos familiares sobre as pessoas idosas com transtorno mental: estudo na Casa do Idoso, na cidade de Belém-PA(2014) CARVALHO, Izan Yver Nascimento de; MENDES, Ana Maria PiresPessoas com transtorno mental e pessoas idosas constituem nichos populacionais crescentes na sociedade. Os idosos somam cerca de 20,5 milhões de pessoas, segundo o IBGE (2010), já a OMS (2001) expressa que 45% da população brasileira pode apresentar alguma alteração psiquiátrica durante a vida. Este novo desenho populacional justifica a necessidade de estudos e pesquisas nesta área, a fim de contribuir para o aprimoramento da assistência da equipe multiprofissional ao familiar (subsidiando novas práticas no cuidar), na (res) significação das situações vivenciadas e no desenvolvimento de políticas públicas para o setor. Assim, a problemática fundante deste estudo está em compreender as representações que norteiam o imaginário dos familiares das pessoas idosas com transtornos mentais. É um estudo qualitativo, transversal e à luz da Teoria das Representações Sociais, com base no método compreensivo. Foi realizado na CASA do idoso, no município de Belém-PA, que funciona como referência em cuidados de saúde para a população idosa. Foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais com análise ao conteúdo produzido pelos diálogos com os profissionais daquele órgão durante o cotidiano da pesquisa no campo e sistematizado através do diário de campo, visto que várias tentativas foram realizadas, mas nenhum familiar se dispôs a participar deste estudo. Este trabalho, portanto, apresenta resultado negativo quanto a seus objetivos primeiros, mas positivos quanto a possibilidade de se conhecer um pouco mais do tema e as dinâmicas sociais que permeiam a vida das a pessoas idosas com transtorno mental no seio de sua família e no órgão onde recebem e tratamento especializado em saúde mental.
- ItemAvaliação da sobrecarga dos familiares idosos cuidadores de pacientes psiquiátricos(2017) SILVA, Deisiane Amorim da; OLIVEIRA, João Sérgio de SousaIntrodução: A presente pesquisa retrata o processo de desinstitucionalização psiquiátrica e as mudanças ocorridas no núcleo familiar que passaram a ser corresponsáveis pelo tratamento dos pacientes. Essa mudança alterou a forma como a família vinha participando dos cuidados ao familiar com transtorno mental, mas essas modificações também acarretaram dificuldades em lidar e desempenhar o papel de cuidador principal o que tem contribuído para um sentimento de sobrecarga nesses familiares. Além disso, familiares com idades mais avançada vem exercendo cada vez mais o papel de cuidadores principais de filhos ou de outros membros familiares. Embora, haja alguns estudos relacionados à idosos cuidadores, eles ainda são insuficientes em comparação ao aumento da participação ativa dos idosos, principalmente no que se refere à cuidadores de paciente psiquiátricos onde o tema é pouco explorado. Objetivo avaliar a sobrecarga imposta aos familiares idosos cuidadores de pacientes psiquiátricos. Metodologia: O método utilizado foi de caráter transversal, observacional e descritivo, participaram da pesquisa 15 familiares idosos que acompanhavam o paciente no período de internação psiquiátrica entre agosto e dezembro de 2016. Sendo aplicado o questionário sociodemográfico e a escala de Avaliação da Sobrecarga dos Familiares de Pacientes Psiquiátricos (FBIS-BR). Resultados: Os dados indicaram a predominância do sexo feminino e com maior prevalência na faixa etária de 65 a 75 anos. Foi observado maior grau de sobrecarga objetiva na assistência na vida cotidiana no que se refere a encorajar, lembrar o paciente sobre o uso da medicação ou garantir o uso mesmo que seja às escondidas. A maior sobrecarga subjetiva foi a preocupação dos familiares idosos com o futuro do paciente. A identificação da sobrecarga objetiva e subjetiva em familiares cuidadores de pacientes psiquiátricos confirmam os investigados em outros estudos com familiares de outras faixas etárias. Portanto, o cuidado com a pessoa idosa é uma questão que deve estar presente nos debates dos profissionais que atendem essa demanda, afim de proporcionar uma visão crítica da realidade imposta ao familiar idoso.