Repositório Digital
Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
- O Repositório Digital tem como finalidade reunir de forma organizada e de fácil acesso o conjunto da produção científica desenvolvida na FHCGV, possibilitando o acesso aberto e a difusão do conhecimento das áreas de atuação do Hospital.
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Submissões Recentes
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Implantação de um protocolo ambulatorial de acompanhamento, orientação e terapia nutricional a portadores do HIV-1
(2021) GUTERRES, Aldair da Silva
Distúrbios nutricionais podem manifestar-se aguda ou cronicamente na infecção pelo HIV-1 e são bastante significantes por contribuir para a morbidade e mortalidade. O presente livro teve como objetivo propor a implantação de um protocolo de acompanhamento e orientação nutricional aos portadores do HIV 1/AIDS, atendidos no SAE/HUJBB/UFPA, Estado do Pará, Brasil. A amostra foi constituída por 212 portadores do HIV-1 que foram atendidos em três consultas consecutivas, no período de 2012 a 2013. De acordo com o grupo examinado, a epidemia do HIV-1 continua ocorrendo em maior proporção em pessoas do sexo masculino (58 %) e na faixa etária entre 30 e 40 anos (31 %). A avaliação do estado nutricional através do Índice de Massa Corpórea (IMC) apresentou prevalência de eutrofia na população estudada nas três consultas, porém, quando usada a Prega Cutânea Triciptal (PCT) houve predomínio de desnutrição. Quando usada a Circunferência Braquial (CB) houve mudança de desnutrição na primeira e segunda consulta para eutrofia na terceira consulta. O Percentual de Gordura Corporal (%GC) na primeira e segunda consulta foi classificado como acima da média e na terceira como risco de obesidade. Houve predominância de contagem de Linfócitos T CD4+ (LTCD4+) maior que 350 células/mm3 de sangue nas três consultas e a maioria apresentou reversão de carga viral (CV) plasmática do HIV-1 de muito alta para indetectável. Houve associação significativa entre o estado nutricional pelo IMC e o imunológico no grupo estudado. Na 1ª, 2ª e 3ª consultas consecutivas a maioria dos indivíduos (n=124, 122 e 126) estava eutrófica pelo IMC e destes 44 %, 52 % e 56 % respectivamente, com contagem de LTCD4+ maior que 350 células/mm3. Entretanto, a avaliação do estado nutricional pela PCT, mostrou que a maioria ficou classificada em desnutrição nas três consultas e com LTCD4+ alto (47 %, 54 % e 54 %) respectivamente. Houve associação significativa entre o estado nutricional medido pelo IMC e a CV quando a maioria (n=156 e 150) ficou classificada com eutrofia e CV indetectável na 2ª e 3ª consulta. Desta forma, o seguimento de um protocolo de acompanhamento e orientação nutricional aos portadores de HIV-1 ou com AIDS nos serviços de atendimentos especializados (SAE), é de fundamental importância para a vigilância nutricional e otimização da terapia com o uso de suplementação nutricional com a finalidade de prevenir a desnutrição e melhorar o estado nutricional e imunológico destes indivíduos.
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Protocolo: manejo das principais complicações dos pacientes durante a hemodiálise
(2024) GOMES JUNIOR, Eliel dos Anjos; ZIGMANTAS, Michel Nunes; SANTOS, Salomé Aparecida Pinto Soares dos
A elaboração de um protocolo a respeito das principais complicações na terapia renal substitutiva é imprescindível em serviços de hemodiálise. Durante o tratamento hemodialítico o surgimento de intercorrências são frequentes e, devem ser especificamente avaliadas e tratadas pelo médico nefrologista. Por isso, a criação de um protocolo clinico direcionado para estas intercorrências irá sistematizar o plano de ações para intervenção médica em cada situação rotineira de complicação durante a hemodiálise. Assim, garantindo a eficácia do manejo das complicações clinicas durante a hemodiálise nos serviços ao qual o mesmo for implantado.
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Protocolo: abordagem da oclusão trombótica dos cateteres de longa permanência dos pacientes em hemodiálise
(2023) CARVALHO, Juliana Moia De; OLIVA, Nicola Oliveira; SANTOS, Salomé Aparecida Pinto Soares dos
A elaboração de protocolos a respeito dos acessos vasculares na terapia renal substitutiva é imprescindível em serviços de hemodiálise. Como a oclusão trombótica dos cateteres de longa permanência é frequente, a criação e utilização dessa ferramenta assistencial auxiliarão na preservação do acesso vascular dos pacientes em diálise, garantindo a eficácia do tratamento especialmente para pacientes de difícil acesso vascular.
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Protocolo: manejo da anemia dos pacientes em hemodiálise
(2024) CASTELO BRANCO, Natasha Valois; ALVES, Valéria
A elaboração de protocolos para Anemia dentre outros dentro se um serviço de referência, que abranja principalmente paciente no estágio avançado e com necessidade de terapia renal substitutiva é imprescindível em serviços de hemodiálise. A criação e utilização dessas ferramentas assistenciais auxiliarão na condução dos pacientes em diálise, fazendo com que não apenas o nefrologista mas a equipe multidisciplinar esteja integrado dos fluxogramas garantindo a eficácia do tratamento especialmente para pacientes.
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Prevalência e fatores de risco de incontinência urinária associados à ressecção transuretral da próstata: uma revisão integrativa
(2024) GEMAQUE, Roseana de Souza; RESSURREIÇÃO, Cleybismar Begot da
Introdução: A incontinência urinária (IU) é toda e qualquer queixa relacionada à perda involuntária de urina, em que, na maioria dos casos, há um grande prejuízo social associado a esta condição. Algumas intervenções urológicas, como a ressecção transuretral (RTU) da próstata podem ser fatores precursores da IU, que podem ser tanto transitórias quanto permanentes. Objetivo: Investigar a prevalência e os fatores de risco associados à incontinência urinária em homens submetidos à RTU de próstata. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura baseada no Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), em que se realizou buscas sistemáticas em três bases de dados: PubMed, SciELO e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Foi realizada uma síntese qualitativa dos dados sem restrição por ano de publicação. Resultados: Obteve-se 419 artigos a partir das buscas nas bases de dados, sendo que apenas 18 artigos compuseram esta revisão. A ocorrência de IU após RTU de próstata variou de 0 a 25,3% nos estudos, de maneira que esta porcentagem é maior entre estudos que abordam a RTU no contexto do câncer de próstata, além disso, a idade e procedimento prévio foi um fator de risco significativo para IU. Discussão: As principais limitações das evidências estão relacionadas a estudos com baixo nível de evidência, uma vez que a ocorrência de IU pós-RTU é relativamente incomum. Ainda, a principal limitação do processo de revisão consistiu na adoção de somente três bases de dados, além da adoção de um critério de inclusão por idioma e da impossibilidade de encontrar alguns artigos. Conclusão: A IU é uma condição de difícil manejo e, apesar da sua incidência e prevalência serem baixas após RTU de próstata, é necessário cautela sobretudo em pacientes com mais idade, pacientes oncológicos e aqueles submetidos a mais de um procedimento.