Cardiologia
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Cardiologia por Assunto "Cate branco"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAusência de obstrução coronariana em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana aguda: fatores que influenciam a ocorrência do "cate branco"(2014) SOUSA, Adriane Lilian de Oliveira Liberal; ALMEIDA, Ronaldo Oliveira de; PEREIRA, Kleber Renato PonziFundamento: Em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana (DAC) aguda, a coronariografia (CATE) nem sempre demonstra obstrução significativa. A melhor identificação deste subgrupo de pacientes, sem lesão coronariana, pode otimizar as condutas em ambiente de urgência cardiológica. Objetivo: Avaliar as características clinicas e epidemiológicas dos pacientes com suspeita de DAC aguda em que o CATE não confirma esse diagnóstico. Método: Estudo transversal, retrospectivo, incluindo pacientes adultos que realizaram CATE após serem admitidos com suspeita de DAC aguda no setor de emergência cardiológica (SAT) da Fundação Hospital da Clinicas Gaspar Viana (FHCGV). Com o resultado angiográfico, foram definidos e comparados (apresentação clínica, ECG e epidemiologia) 2 grupos de pacientes: I — com ausência de obstrução coronariana e II — com obstrução coronariana, sendo este o grupo controle, pareado consecutivamente na proporção de 1:1 com o grupo I. Variáveis contínuas foram expressas como média ± 1 desvio-padrão. Comparação entre grupos utilizou os testes t de student ou exato de Fischer, conforme indicado. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. Resultados: De 872 pacientes com suspeita de DAC aguda submetidos a coronariografia em 2012, 119 (13%) não apresentaram obstrução coronariana significativa (grupo l). Fatores de risco clássicos — hipertensão arterial sistêmica, diabete melito, história de dislipidemia e tabagismo — se distribuíram similarmente entre os grupos I e II. Comparada ao grupo II, a apresentação clínica com dispneia foi mais prevalente no grupo I - 77/119 (64,7%) x 48/119 (40,3%); p < 0,0001; assim como as apresentações eletrocardiográficas, à admissão, normal (21,3% x 4,2%, p < 0,0001); sobrecarga do VE (16,2% x 4,2%, p=0,0011); BAVT (7,6% x 0,8%, p=0,0045); taquiarritmia (13,6% x 0,8%, p < 0,0001), e BRE (10,2% x 2,5%, p=0,0074). Conclusão: Nesta população de pacientes submetidos a CATE por suspeita de DAC aguda, a taxa de 13% de pcts sem obstrução coronariana significativa esteve associada à forma de apresentação clínica (dispneia) e ao ECG de admissão (normal, SVE, BA VT, taquiarritmia e BRE), mas não sofreu influência dos clássicos fatores de risco para DAC.
- ItemPadrões eletrocardiográficos mais prevalentes em pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda e "cate branco" - 2013 e 2014(2016) FREIRE, Jorge Victor Carvalho; COSTA, Samyr Vieira; JESUS, Valéria Santos deIntrodução: A suspeita de síndrome coronariana aguda nem sempre é um diagnóstico fácil. Pacientes com esta condição podem ser submetidos a cineangiocoronariografia (CATE) e não possuir lesões coronarianas significativas. Conhecer melhor os padrões eletrocardiográficos prevalentes nestas situações pode ampliar os horizontes diagnósticos e terapêuticos no âmbito da urgência cardiológica. Objetivo: Identificar os padrões eletrocardiográficos mais prevalentes em pacientes com síndrome coronariana aguda e cineangiocoronariografia sem lesões coronárias significativas ("CATE BRANCO"). Método: Estudo transversal retrospectivo, incluindo pacientes adultos que realizaram CATE após serem admitidos com suspeita de síndrome coronariana aguda, no setor de emergência cardiológica (SAT) da Fundação Hospital das Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), e o resultado angiocoronariográfico de ausência de lesões significativas. Foram pesquisados os padrões do ECG, apresentação clínica da dor torácica e epidemiologia nos anos de 2013 e 2014. O teste de Fischer e teste do X² foram realizados para a análise estatística, conforme indicado. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. Resultados: De 1239 pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda em 2013 e 1272 em 2014, que foram submetidos a coronariografia, 76 (6,7%) não apresentaram obstrução coronariana significativa em 2013 e 119 (9,3%) em 2014. Os fatores de risco como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, dislipidemia e AVE prévio foram presentes de maneira importante em ambos os anos, sem demonstrar relevância estatística. Os padrões eletrocardiográficos mais prevalentes em 2013 e 2014, respectivamente, foram: normal (26,3% x 31,09%, p<0,32); alteração de repolarização ventricular (13,1% x 14,2%, p<0,125); sobrecarga do VE (14,7% x 15, 96%, p=0,0045) e taquiarritmias (17,1% x 8,4%, p<0,21). Conclusão: Nestes pacientes submetidos a CATE, por suspeita de síndrome coronariana aguda, sem obstrução coronariana significativa, os padrões de ECG mais prevalentes foram: normal, ARV, SVE e taquiarritmias, mas sem significância estatística. A incidência de "CATES BRANCOS" em 2013 e 2014 foi de 6,1% e 9,1%, respectivamente.