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- ItemAtendimento ambulatorial psiquiátrico no ambulatório de residência médica em psiquiatria da FHCGV: período 01/03/2005 a 01/03/2006(2007) VILEICAR, Germana Correia; CARNIEL, Gisele; BEZERRA, Benedito PauloO presente estudo teve como objetivo avaliar e caracterizar os atendimentos no ambulatório de residência médica em Psiquiatria após o seu primeiro ano de funcionamento. Foi realizado um estudo retrospectivo do perfil epidemiológico de 435 pacientes atendidos no período de 01/03/2005 a 01/03/2006. A maioria dos atendimentos (64,59%) foi de pacientes situados na faixa etária de 20 a 40 anos, do sexo feminino (51,49%). Houve predomínio no diagnóstico dos Transtornos do Humor (37,01%), com maior prevalência do quadro de depressão (25,05%). Observou-se que 43,68% abandonaram o tratamento, sendo considerado abandono o não comparecimento, após um período de 3 meses, no ambulatório.
- ItemPseudoaneurisma de ventrículo esquerdo: relato de caso e revisão de literatura(2009) MIRANDA, Aldine Torres deSerá relatado o caso da paciente R.T.P.S, de 19 anos, que esteve internada na enfermaria de cardiologia da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), com diagnóstico de pseudoaneurisma de ventrículo esquerdo. Além do relato do caso, será realizada também revisão bibliográfica, incluindo periódicos e livros textos, comparando-se os achados clínicos da paciente com os descritos na literatura.
- ItemDoença de Chagas aguda por provável transmissão oral: evolução clínica e manifestações cardiológicas em pacientes de uma região endêmica(2010) GUIMARÃES, Ana Carla Carverzan; PONZI, Kleber Renato PereiraFundamento: Enquanto decresce a incidência de transmissão vetorial de Doença de Chagas Aguda (DCA) em nosso pais, surgem Casos de provável transmissão oral, cuja evolução clínica e envolvimento cardíaco ainda são pouco descritos. Objetivo: Avaliar a evolução clinica e as manifestações cardiológicas de pacientes (pcts)com DCA Métodos: Avaliação prospectiva de pcts com DCA meio de dados epidemiológicos, exames clinico e complementar. De acordo com a evolução clinica, 2 grupos foram comparados: Grupo I - Ausência de Insuficiência Cardíaca (IC) elou instabilidade hemodinâmica elou óbito e Grupo II - IC manifesta elou instabilidade hemodinâmica e/ou óbito. Tostes t de student e exato de Fisher foram utilizados conforme indicados. Resultados: Avaliaram-se 40 , 26 (65%) mulheres, idade média do 29 anos (3 — 77). sintomas cardiológicos mais freqüentes foram palpitação, dor precordial e dispnéia, respectivamente em 29 (72%), 21 (53%) e 708%) pcts. Nos 26 (65%) pcts que apresentaram alterações eletrocardiográficas, foram mais comuns alterações inespecíficas da repolarização ventricular em 15 pcts ( 37,5%), distúrbio de condução de ramo direito em 12 pcts (30%) e arritmias supraventriculares em 4 pctS (10%), NOS 20 pcts (50%) quo apresentaram alterações ecocardiográficas, foram mais frequentes o derrame pericárdico (10 pcts125%) e a disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (5pcts/12,5%). Em relação à evolução clinica, 33 tiveram boa evolução (Grupo l) e 7 pcts (17,5%) apresentaram evolução desfavorável (Grupo II), incluindo 2 óbitos. O tempo médio para inicio do tratamento com benzonidazol no grupo I (21,54 dias; 10-32) foi menor que no grupo II (40,85 dias; 20-72);p=0,02. Conclusão: Nessa de pacientes chagásicos agudos, a maioria foi sintomática, apresentou alterações eletro e ecocardiográficas e teve boa evolução clinica; contudo, quadro clinico cardiológico potencialmente fatal esteve presente e se associou a um mais prolongado para o início do tratamento especifico para Doença de Chagas.
- ItemPerfil clínico-epidemiológico de octagenários com coronariopatia aguda atendidos no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna de janeiro de 2006 a junho de 2010(2011) CASTRO, Emmanuelle Cerqueira; PEREIRA, Kleber Renato PonziIntrodução: A expectativa de vida brasileira e mundial vem apresentando mudanças importantes; as estimativas são para o dobro de mulheres e de homens com mais de 80 anos e o triplo, tanto de homens quanto de mulheres, com mais de 90 anos para 2050. A prevalência e a gravidade da doença arterial coronariana (DAC) têm relação direta com o aumento da idade. Objetivo: Conhecer as características dos octogenários coronarianos com coronariopatia aguda atendidos no serviço de emergência do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna de janeiro de 2006 a Junho de 2010. Método: Estudo transversal e analítico, com amostra sendo constituída por 46 pacientes com mais de 80 anos e com síndrome coronariana aguda atendidos no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna de janeiro de 2006 a Junho de 2010. Foi preenchido um formulário, baseado nos prontuários, com dados clínicos, epidemiológicos, demográficos e de resultados de exame. Resultados: Houve predominância do sexo masculino (54,3%); do IAMSSST (63%), da raça parda (58,7%). A prevalência da HAS foi de 84,8%, do diabetes de 39,1%, da dislipidemia de 34,8% e do fumo de 37%. A maioria dos pacientes chegaram ao hospital com leucócitos alterados. Apenas 38,9% foi submetido a angioplastia coronariana ou a cirurgia de revascularização. Aqueles com KILLIP III ou IV e aqueles que não foram submetidos a procedimento morreram mais. Conclusão: Na casuística estudada, observou-se que o sexo masculino, o IAMSSST/AI e a raça parda foram mais prevalentes. A prevalência de HAS foi alta. A presença de KILLIP II ou IV na admissão e o tratamento clínico foram associados com maior mortalidade.
- ItemFatores de risco para mortalidade na lesão renal aguda em unidade de terapia intensiva(2012) MELO, Aline Barbosa de; SILVA, Pamela Tolentino da; SILVA, Allan Roberto MarquesOBJETIVO: Avaliar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de lesão renal aguda em unidade de terapia intensiva; avaliar a intervenção precoce do nefrologista como fator prognóstico na evolução da lesão renal aguda e o desfecho clínico destes pacientes. MÉTODO: Estudo retrospectivo, descritivo, do tipo transversal, realizado mediante coleta de dados em protocolos de avaliação da interconsulta da nefrologia, em pacientes avaliados no período de janeiro de 2010 a novembro de 2011 com diagnóstico de lesão renal aguda. Foi utilizado para preenchimento das variáveis do estudo um protocolo padrão contendo os critérios de inclusão. RESULTADOS: Dos 175 pacientes analisados a maioria era do sexo masculino (62,86%) e com idade média superior a 50 anos (78,85%). A maioria dos pacientes (96%) possuía pelo menos uma comorbidade, sendo a cardiopatia a mais freqüente (75,43%). A solicitação de avaliação pelo nefrologista deveu-se principalmente a elevação de escórias nitrogenadas (97,14%), seguida de oligo-anúria (49,71%). Não houve neste estudo correlação entre o desfecho da lesão renal aguda e o tempo transcorrido entre a elevação de escórias e o chamado do nefrologista. O óbito ocorreu em 51,43% dos pacientes. CONCLUSÃO: Houve predomínio de lesão renal aguda em maiores de 50 anos do sexo masculino, tendo a cardiopatia como principal comorbidade. O óbito foi a evolução mais freqüente, principalmente entre os que realizaram hemodiálise.
- ItemAssociação entre doença hepática gordurosa não-alcoólica e gravidade da doença cardiovascular em pacientes com síndrome coronariana aguda(2012) TODA, Karla Sawada; RIBEIRO FILHO, Fernando FlexaObjetivo: Avaliar a associação entre Doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) e gravidade de doença cardiovascular (DCV) em pacientes com síndrome coronariana aguda, em seu primeiro evento, admitidos na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), no período de fevereiro a maio de 2011, Belém-PA. Métodos: Após realização de cateterismo cardíaco, os pacientes foram submetidos à ultrassonografia de abdome superior para o estudo de DHGNA, além de coleta única de exame de sangue para análise bioquímica, exame físico dirigido e entrevista. Resultados: A amostra (n=61) foi dividida em dois grupos: Ausência (n=17), considerados os controles, e Esteatose (n=44). De acordo com o escore de vasos, houve importante associação estatística entre a presença de esteatose e lesão triarterial (p<0,0001). Houve relação entre Esteatose e sexo masculino (p=0,0027). A avaliação bioquímica mostrou três variáveis com real diferença entre os grupos: HDL-c (p=0,0197), ácido úrico (p=0,0351) e ALT (p=0,0403). Conclusão: Importante relação entre a presença de DHGNA e gravidade da DCV foi identificada. O escore de vasos mostrou-se como importante ferramenta para a avaliação da gravidade da doença arterial coronariana.
- ItemRelato de caso: tamponamento cardíaco como manifestação inicial de hipotireoidismo primário(2012) PEREIRA, Roberta Góes de Mello; REIS, Helder José LimaO hipotireoidismo é uma doença de caráter multissistêmico, que pode se apresentar ao clínico de diversas formas, sendo uma delas não usual, o derrame pericárdico, uma complicação cardiovascular que, associada ao hipotireoidismo, atinge 30-80% de casos na literatura 1,2. No entanto, o acontecimento de hipotireoidismo e tamponamento pericárdico é um evento raro. Neste artigo, relatamos o caso de uma paciente que se apresentou com derrame pericárdico, evoluindo rapidamente para tamponamento cardíaco e cuja etiologia deveu-se ao hipotireoidismo primário. Por ser ocorrência pouco comum, foi realizada uma breve revisão da ocorrência de tamponamento cardíaco no hipotireoidismo, incluindo artigos com relatos de casos semelhantes.
- ItemRelação entre síndrome metabólica e severidade da doença aterosclerótica coronariana(2012) SOUSA, Denise Girard de Almeida; OLIVEIRA, Erika Abdon Fiquene; RIBEIRO FILHO, Fernando de Souza FlexaAs doenças cardiovasculares, principalmente o IAM, representam a principal causa de mortalidade e incapacidade no Brasil e no mundo. Alguns estudos apontam a SM como fator de risco e de gravidade para DAC, porém é controverso se a mesma tem um impacto aditivo no desenvolvimento de DAC, além de seus componentes isoladamente. Devido a grande prevalência tanto da SM, como da SCA, o objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da SM, bem como sua associação com a gravidade da DAC, em pacientes com SCA. Realizou-se um estudo prospectivo, observacional, transversal, com 82 pacientes admitidos no SAT do HCGV, com diagnóstico de SCA, em seu primeiro evento, no período de julho a setembro de 2011. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística. Dos pacientes analisados, 68% eram do sexo masculino, sendo a média de idade de 58 + 8 e o índice de massa corporal de 27 + 5. HAS, DM, dislipidemia e tabagismo foi encontrado, respectivamente, em 49%, 29%, 29% e 28% dos pacientes. IAM com SST foi a apresentação clínica de 72% dos pacientes, sendo a descendente anterior a artéria mais acometida (62%). Em 16% dos casos, evidenciou-se lesões multiarteriais. Dentre os 58 pacientes que não referiam história prévia de DM, apenas 16 (29%) apresentavam glicemia de jejum normal; metade dos pacientes apresentavam diagnóstico de DM e outros 32% apresentavam glicemia de jejum alterada. Em relação ao diagnóstico de SM, 53% da amostra apresentava a síndrome. Níveis baixos de HDL-colesterol foram evidenciados em 77% dos pacientes, sendo a alteração metabólica mais frequente, seguida pelas alterações glicêmicas (61%). No grupo de SM observa-se maior prevalência do sexo feminino, maior circunferência abdominal, além de maiores níveis de glicemia e triglicerídeos. Em relação à extensão da DAC, apesar de não haver significância estatística, a prevalência de doença multiarterial foi 50% superior no grupo com SM. Ao se analisar os critérios da SM, isoladamente, evidenciou-se que a glicemia > 110mg/dL se comportou como fator de risco para DAC multiarterial, com significância estatística. Conclui-se que a SM, apesar de mais frequente no grupo multiarterial, não se correlacionou estatisticamente com maior gravidade da DAC.
- ItemPerfil epidemiológico e labolatorial e seu impacto na mortalidade de pacientes em hemodiálise crônica(2012) LEANDRO, Helandro Stuart Castro; BARROS, Thiago Gonçalves; DUARTE, Ana Cristina de Lima FigueiredoIntrodução: Pacientes portadores de doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD), devido à perda avançada da função renal, apresentam várias complicações, em graus variáveis, como anemia, doença ósseo-mineral, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, desnutrição e um significativo aumento do risco cardiovascular. Objetivos: Conhecer o perfil epidemiológico e laboratorial de pacientes com DRC em HD, e avaliar o impacto destes resultados na mortalidade destes pacientes. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico, sendo analisadas variáveis epidemiológicas e laboratoriais, e o impacto destas variáveis na mortalidade de pacientes portadores de DRC em HD-Resultados: Predominou o sexo masculino e a faixa etária entre 19 e 64 anos. 71% tinham menos de 5 anos em HD. O diabetes foi a principal causa de DRC e 74% tinham fístula arteriovenosa. hemoglobina <11g/dL em 64%, paratormônio >300pg/mL em 21%, fósforo em 400,4, albumina em 86%, triglicerídeos em 45% e LDL colesterol <100mgidL em 69%. A mortalidade em 12 meses foi de 12%, e as cardiovasculares foram as principais causas de óbito. Foi verificado um risco relativo elevado de óbito para os pacientes com diabetes, Hb g/dL e com anos em diálise. Conclusão: O estudo fornece o do epidemiológico e laboratorial, assim como demonstra a associação de algumas variáveis com a mortalidade, revelando a atual situação da HD na FHCGV, sendo, portanto, útil para orientar alocação de recursos e intervenções que possam vir a melhorar a qualidade do tratamento e forma, a sobrevida destes pacientes.
- ItemLições do mundo real: o quanto atingimos as metas de controle lipídico para pacientes coronarianos utilizando sinvastatina em um hospital público de referência cardiológica(2012) ALVARENGA, João Milton Rêgo; VINSON, Sueleny do Socorro Lopes; PEREIRA, Kleber Renato PonziFundamento: Estudos controlados randomizados atuais recomendam o uso de novas gerações de estatinas para atingir as metas de controle de colesterol em pacientes coronarianos. Contudo, a maioria dos pacientes na rede pública de saúde tem acesso apenas à sinvastatina, cujos dados controlados sobre a utilização na prática clínica são escassos. Objetivo: Avaliar a taxa de pacientes coronarianos sob uso contínuo de sinvastatina que atingiram as metas de controle lipídico propostas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Métodos: Foi realizado um estudo observacional prospectivo incluindo pacientes ambulatoriais portadores de doença arterial coronariana de um hospital público de referência cardiológica, que alegaram uso regular de sinvastatina, por no mínimo oito semanas. A pesquisa foi realizada por meio de entrevista e dosagem sérica do perfil lipídico. Resultados: Cem pacientes coronariopatas, usuários de sinvastatina, foram incluídos no estudo. O sexo masculino foi prevalente (73%); sendo a média de idade de 66 anos. A meta de LDL-c < 100mg/dL foi atingida em 65% dos pacientes e de LDL-c < 70mg/dL, em 23%, com a prescrição de 20mg de sinvastatina a 72% dos pacientes e de 40mg a 27%. Essas metas foram alcançadas numa população de 13% de indivíduos classificados como alto risco cardiovascular, aplicando-se o escore de risco de Framingham. Triglicerídeos < 150mg/dL foi observado em 62 pacientes; 42% dos homens apresentaram HDL-c ≥ 40 mg/dL e apenas 29% das mulheres HDL-c 50mg/dL. Conclusão: Em resumo, nessa população de pacientes com doença arterial coronariana, utilizando doses relativamente baixas de sinvastatina, a maioria atingiu a meta de controle de LDL-c colesterol < 100mg/dL; o que indica que a sinvastatina ainda pode ser considerada uma boa opção terapêutica inicial para o controle lipídico em pacientes coronarianos.
- ItemComplicações do implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna(2012) CORDEIRO, Carlos Rodrigo Sama; PANTOJA, Renato Marcelos BordalloNo Brasil, cerca de dois milhões de pessoas sofrem com doenças renais crônicas e 87 mil realizam algum método diálise prévio com 10,6% desta população através de diálise peritoneal. Objetivo: analisar a incidência de complicações envolvendo implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Pública Hospital de Clínicas Gaspar Viana. Método: estudo clínico, retrospectivo, transversal, observacional através do teste exato de Fisher. Resultados: divididos através de 2 grupos um com tempo de uso do cateter entre 1 e 6 meses e outro entre 10 e 12 meses. 57,1% dos pacientes são do sexo feminino; média de idade de 57,19 anos; 78,6% já utilizavam método de diálise prévio; 92,9% foram submetidos a implante de maneira eletiva; 78,6% através de incisão transversa; 92,9% utilizavam cateter do tipo SWAN NECK MISSOURI; 28,57% apresentaram peritonite ou infecção local e 85,7% eram portadores de HAS. Conclusão: as complicações envolvendo o implante cirúrgico de cateter de diálise peritoneal na Fundação Pública Hospital de Clínicas.
- ItemEsplenectomias não traumáticas(2012) GOMES, Kllevison Nascimento; PANTOJA, RenatoAs esplenectomias não traumáticas são mais comuns no sexo feminino, e as doenças hematológicas são as causas mais frequentes de indicação operatória. Sem o baço, há deficiência de opsoninas (properdina e tufsina), ficando o indivíduo mais susceptível à infecção pelos germes encapsulados, evoluir com infecção grave ou septicemia fulminante. Objetivamos descrever o perfil clínico-epidemiológico das esplenectomias realizadas na FHCGV-PA, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2012, empregando o modelo de estudo descritivo-analítico, observacional, transversal, com a coleta de dados de prontuários de todos os casos de esplenectomia não traumática, arquivados no SAME da FHCGV-PA. Foram encontrados: 69,6% dos pacientes do sexo feminino, 78,3% das indicações de cirurgia ocorreram por PTI, abcesso esplênico (8,7%), esferocitose (8,7%) e cisto esplênico (4,3%); foi realizada imunoprofilaxia contra germes encapsulados em 56.5% dos casos; todos os casos foram submetidos à cirurgia laparotômica, com preferência pela incisão mediana (87%), achado intra-operatório de baço acessório em 13% e colocação de dreno abdominal em 60,8% dos casos; 26% evoluíram com destes apenas 13% necessitaram de reinternações e reoperações. Concluímos que os pacientes atendidos no Serviço de Cirurgia da FHCGV-PA, de janeiro de 2009 a dezembro de 2012, para realização de esplenectomia não traumática. são na maioria do sexo feminino, com patologia de base principal representada pela PTI. com maioria recebendo imunoprofilaxia, em todos os casos submetidos à cirurgia laparotômica com preferência pela incisão mediana, com colocação de dreno abdominal pela maioria dos cirurgiões, evoluindo com complicações no pós-operatório em 26% dos Casos.
- ItemInjúria renal aguda em pacientes com sepse grave e choque séptico: análise dos índices prognósticos em unidade de terapia intensiva(2013) VALE, Cássia Souza Farias de; RIBEIRO, Lígia Maria Rosas Fontenele; REIS, Helder José LimaAnalisar os índices prognósticos de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com injúria renal aguda devido ao quadro de sepse grave e choque séptico e correlacionar os índices prognósticos neste grupo de pacientes. A injúria renal aguda tem elevada incidência em pacientes críticos, sendo um fator de risco independente para alta morbimortalidade. O grande impacto da IRA e sepse grave/ choque séptico em pacientes sob cuidado de UTI leva à necessidade de determinar seu comportamento nessa população, bem como avaliar os índices prognósticos.
- ItemPerfil clínico epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de lesão renal aguda em hospital de referência no estado do Pará(2013) NUNES, Ivellyn Pereira; DUARTE, Ana Cristina de Lima FigueredoINTRODUÇÃO: a Lesão Renal Aguda (LRA) se caracteriza por uma rápida queda do ritmo de filtração glomerular, podendo ser acompanhada de retenção de produtos nitrogenados e distúrbios hidroeletrolíticos. OBJETIVO: avaliar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de LRA em hospital de referência no Estado do Pará. MATERIAL E MÉTODOS: o perfil da pesquisa é transversal, retrospectivo, o qual foi feito revisão de prontuário dos pacientes no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2010. RESULTADOS: observou-se média de idade de 61,8 anos, com predomínio do sexo masculino (64,8%). A principal causa de LRA foi pré-renal (85,9%); a sepse com 44,4% e o choque cardiogênico com foram as patologias relacionadas à causa pré-renal. A classificação diagnóstica AKIN I foi a mais frequente entre os pesquisados com 46,9%. A diálise foi necessária em 45,1 % dos pacientes e 44,6% dos pesquisados evoluíram a óbito. CONCLUSÃO: o hospital cm questão é referência cardiológica, o que pode justificar o cardiogênico como principal causa de LRA. A maioria dos pacientes estavam no estágio AKIN I no momento da avaliação e falar a favor de uma chamada precoce deste especialista que pode explicar a significativa recuperação da função renal entre os pacientes pesquisados; contudo, esta avalição precoce não modificou a mortalidade, já que está foi alta entre os analisados.
- ItemPerfil pré e pós operatório dos pacientes submetidos a reconstrução de trânsito intestinal na Fundação Hospital das Clínicas Gaspar Vianna no período entre janeiro de 2011 e janeiro de 2013(2014) SOUSA, Fabio de Oliveira; LEMES, Mateus Pereira; PANTOJA, Renato Marcelos BordaloObjetivos: Analisar as características demográficas e o status pré e pós cirúrgico. Métodos: Estudo retrospectivo dos casos de reconstrução de trânsito intestinal realizados no Hospital das Clínicas Gaspar Vianna no período entre Janeiro de 2011 e Janeiro de 2013. Resultados: Do total de 35 pacientes, 62% eram do sexo masculino, com maior prevalência na faixa etária entre 30 e 40 anos. A causa mais comum de realização de ostomias foi o trauma com 34%, seguida do abdômen inflamatório com 28%. A ileostomia terminal foi o status pré-operatório mais freqüente com 37%. O tempo de ostomia mais comum desde sua confecção até duas reconstrução foi de 6 a 12 meses. A reconstrução mais utilizada foi a enteroanastomose termino terminal em plano único, com 40%. O tempo de internação mais frequente foi inferior a 8 dias. O índice de complicações no total foi de 48%, destacando-se a infecção de ferida operatória com 47% e as fistulas com 29%. Conclusão: Os resultados obtidos condizem com a literatura mundial. Refletem as condições de subdesenvolvimento de nosso país, na medida em que é prevalente as causas traumáticas devido os altos índices de violência, o déficit nutricional com as infecções e fistulas por não cicatrizarem adequadamente e a dificuldade de acesso a saúde com as longas convivências com as ostomias.
- ItemDoença hepática gordurosa não-alcoólica: aspectos clínicos e diagnósticos(2014) ARAÚJO, Mirley Castro de; TAVARES, Núbia Cristina da Silva; TRINDADE, Ana Carolina de SouzaA doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (DHGNA) é uma síndrome clínico-patológica que varia de esteatose a esteatohepatite, fibrose ou cirrose. A prevalência mundial da DHGNA ainda não foi ao certo estabelecida, porém, estima-se que haja um percentual de 10,24% em inúmeras populações. Dessa forma, o presente trabalho objetiva traçar o perfil epidemiológico, clínico-laboratorial e imagenológico dos pacientes portadores de DHGNA atendidos pelo ambulatório de Gastroenterologia/Hepatologia da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Viana (FHCGV). Para isso, foram analisados dados de 66 pacientes com diagnóstico clínico-laboratorial e imagenológico de DHGNA, no período compreendido entre Janeiro de 2013 e novembro de 2013, sem consumo de álcool, com elevação das enzimas hepáticas e que possuíssem ultrassonografia suspeita. A coleta dos dados foi realizada através da análise de prontuários médicos e realização de entrevistas com os pacientes selecionados para o estudo. Como resultados obtidos, observa-se que 53% dos pacientes são obesos e 51,5%, portadores de Hipertrigliceridemia. A maioria não é diabética (78,8%), nem apresenta Hipertensão Arterial (71,2%) ou Hipertrigliceridemia (51,5%). Dentre as alterações ultrassonográficas, observa-se que 48,5% são portadores de Esteatose Hepática Grau II. Sendo assim, o estudo conclui que a casuística avaliada é, em sua maioria, obesa e hipercolesterolemia; as demais doenças metabólicas analisadas não tiveram associação com a DHGNA. Além disso, 61,3% apresentam Resistência Insulínica e 89,4% tem o índice AST/ALT < 1; os índices HAIR e BAAT foram positivos em 62% e 78,8% dos pacientes, respectivamente. No que diz respeito ao perfil epidemiológico e imanegenológico, a maioria dos pacientes pertence ao sexo feminino, enquadra-se na faixa etária de 31 a 45 anos e é portadora de esteatose hepática moderada.
- ItemMortalidade associada à emergência dialítica em pacientes atendidos na FHCGV(2014) CHARCHAR, Helaine Laiz Silva; GONÇALVES, Gisele Melo; DUARTE, Ana Cristina de Lima FigueiredoObjetivos: Avaliar mortalidade associada à emergência dialética em pacientes com doença renal terminal sem referencia. visto pela primeira vez por um nefrologista em uma situação de emergência. Método: Foi realizado um estudo retrospectivo, no período de janeiro de 2009 a junho de 2010, utilizando os prontuários nefrológicos do grupo de interconsulta em Nefrologia, de pacientes com diagnóstico de doença renal terminal diagnosticada na visita de interconsulta nefrológico, avaliando aspectos clínico-epidemiólogicos e bioquímicos deste grupo. Esses pacientes divididos em grupos de acordo com o desfecho hospitalar: sobreviventes e os não sobreviventes. Resultados: Foram selecionadas 172 pacientes (33.2% todas as visitas nefrológicos), 102 homens (59, 3%) e 129 (75%) hipertensos. A taxa de mortalidade foi de 35% Quando comparado aos sobreviventes, os não sobreviventes eram mais velhos, encontravam-se na UTI ou SAT, necessitaram mais de ventilação mecânica e drogas vasoativas, alta taxa de evento cardiovascular, e nível baixo de uréia e creatinina plasmática. Conclusão: o estudo conclui que os pacientes com doença renal crônica atendido na FHCGV em situação de emergência, sem terem tido contato prévio com nefrologista, constituem grande parte das visitas de interconsulta em nefrologia, mostrando alta taxa de mortalidade, a qual se encontra diretamente ligada à principal causa de mortalidade nesses grupos que é de origem cordiovascular.
- ItemAnálise da qualidade de vida no trabalho de médicos psiquiatras do setor de urgência e emergência de um hospital de referência(2014) REIS, Deyvson Diego de Lima; QUEIROZ, Márcio Coleman de; OLIVEIRA, Kléber Roberto Gonçalves da Silva deDentro do campo da Saúde Mental, atualmente, o trabalho pode ser considerado desgastante devido às situações adversas como lidar com o sofrimento decorrente do adoecimento e o desempenho de atividades consideradas repulsivas e atemorizadoras. Portanto, o objetivo deste estudo foi de estimar o grau de qualidade de vida no trabalho dos médicos psiquiatras do setor de Urgência e Emergência de um Hospital de Referência. Foi realizado um estudo observacional, de caráter transversal, com abordagem quantitativa dos dados, com 9 psiquiatras. Foram aplicados um questionário sócio-demográfico e uma escala de mensuração de qualidade de vida no trabalho (Escala-QVT). A análise da Qualidade de Vida no Trabalho dos médicos psiquiatras do setor de Urgência mostrou-se satisfatória para os domínios Compensação Justa e Adequada, Integração/Respeito e Autonomia, e Possibilidade de Lazer e Convívio Social da Escala-QVT. Em relação ao domínio Incentivo e Suporte, os médicos que participaram do estudo a classificaram como insatisfatória. Os médicos com maior número de vínculos empregatícios e maior carga horária semanal de trabalho classificaram como insatisfatório o domínio da Possibilidade de Lazer e Convívio Social. Inicialmente, o estudo sugeriu que os médicos psiquiatras do setor de Urgência Emergência apresentariam baixa qualidade de vida no trabalho. Entretanto, como demonstrado na análise, a realidade apresentada pelos psiquiatras mostrou-se diferente: de um modo geral, classificaram como satisfatória sua qualidade de vida no trabalho no setor de Urgência e Emergência, em contraste com os relatos verbais realizados pelos profissionais.
- ItemAusência de obstrução coronariana em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana aguda: fatores que influenciam a ocorrência do "cate branco"(2014) SOUSA, Adriane Lilian de Oliveira Liberal; ALMEIDA, Ronaldo Oliveira de; PEREIRA, Kleber Renato PonziFundamento: Em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana (DAC) aguda, a coronariografia (CATE) nem sempre demonstra obstrução significativa. A melhor identificação deste subgrupo de pacientes, sem lesão coronariana, pode otimizar as condutas em ambiente de urgência cardiológica. Objetivo: Avaliar as características clinicas e epidemiológicas dos pacientes com suspeita de DAC aguda em que o CATE não confirma esse diagnóstico. Método: Estudo transversal, retrospectivo, incluindo pacientes adultos que realizaram CATE após serem admitidos com suspeita de DAC aguda no setor de emergência cardiológica (SAT) da Fundação Hospital da Clinicas Gaspar Viana (FHCGV). Com o resultado angiográfico, foram definidos e comparados (apresentação clínica, ECG e epidemiologia) 2 grupos de pacientes: I — com ausência de obstrução coronariana e II — com obstrução coronariana, sendo este o grupo controle, pareado consecutivamente na proporção de 1:1 com o grupo I. Variáveis contínuas foram expressas como média ± 1 desvio-padrão. Comparação entre grupos utilizou os testes t de student ou exato de Fischer, conforme indicado. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. Resultados: De 872 pacientes com suspeita de DAC aguda submetidos a coronariografia em 2012, 119 (13%) não apresentaram obstrução coronariana significativa (grupo l). Fatores de risco clássicos — hipertensão arterial sistêmica, diabete melito, história de dislipidemia e tabagismo — se distribuíram similarmente entre os grupos I e II. Comparada ao grupo II, a apresentação clínica com dispneia foi mais prevalente no grupo I - 77/119 (64,7%) x 48/119 (40,3%); p < 0,0001; assim como as apresentações eletrocardiográficas, à admissão, normal (21,3% x 4,2%, p < 0,0001); sobrecarga do VE (16,2% x 4,2%, p=0,0011); BAVT (7,6% x 0,8%, p=0,0045); taquiarritmia (13,6% x 0,8%, p < 0,0001), e BRE (10,2% x 2,5%, p=0,0074). Conclusão: Nesta população de pacientes submetidos a CATE por suspeita de DAC aguda, a taxa de 13% de pcts sem obstrução coronariana significativa esteve associada à forma de apresentação clínica (dispneia) e ao ECG de admissão (normal, SVE, BA VT, taquiarritmia e BRE), mas não sofreu influência dos clássicos fatores de risco para DAC.
- ItemLeiomioma de glândula adrenal: ressecção videolaparoscópica - relato de caso(2015) LEÃO, Bruno Pereira; LEONARDI, Eduardo PiottoO trabalho relata o caso clínico de uma paciente do sexo feminino, 43 anos, com incidentaloma de adrenal, não funcionante, detectado por exame de ultrassonografia de abdome para avaliação de dores abdominais inespecíficas e confirmado com tomografia computadorizada. A paciente foi submetida a adrenelectomia direita videolaparoscópica transperitoneal. O exame histopatológico demonstrou neoplasia de células fusiforme e, à imunohistoquímica confirmou-se diagnóstico de leiomioma de supra-renal. Essa patologia é rara, existindo menos de 15 casos na literatura.