Nutrição

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    Associação entre o autocuidado com a alimentação e parâmetros antropométricos e bioquímicos de pacientes com diabetes mellitus tipo 2
    (2023) COSTA, Jeiel Melo da; CUNHA, Lorena Lobato Rodrigues da
    Introdução: O autocuidado com a alimentação é fundamental para o controle metabólico de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Objetivo: Investigar a associação entre o nível de adesão ao autocuidado com alimentação e os parâmetros antropométricos e bioquímicos de pacientes com DM2. Método: Estudo transversal com pacientes com DM2 em tratamento nutricional ambulatorial há, pelo menos, 3 meses. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, glicemia de jejum, hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol total, triglicerídeos, lipoproteína de alta (HDL- c) e baixa densidade (LDL-c) e razão triglicerídeos/HDL-c. Os parâmetros antropométricos avaliados foram o índice de massa corporal (IMC), razão cintura-quadril (RCQ) e razão cintura-estatura (RCE). Foi aplicado o Questionário de Autocuidado com o Diabetes para avaliar o nível de adesão ao autocuidado com a alimentação. A significância das associações foi verificada pelo teste exato de Fisher e teste Qui-quadrado. Foram calculados odds ratios (OR) e intervalos de confiança de 95%. Resultados: O estudo incluiu 38 participantes, predominantemente idosos (≥60 anos). Entre as comorbidades, observou-se maior proporção de hipertensão e infarto agudo do miocárdio. Indivíduos com autocuidado inadequado com a alimentação apresentaram maior chance de sobrepeso (OR=1.8), HbA1c alterada (OR=2.2), Colesterol Total elevado (OR=6.6), Glicemia em Jejum alterada (OR=3.6), HDL-c baixo (OR=2.1) e Razão Triglicerídeos/HDL-c alterada (OR=7.8). Conclusão: A adesão ao autocuidado com a alimentação esteve significativamente associada ao controle glicêmico, lipídico e IMC em pacientes em seguimento nutricional ambulatorial.
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    Comparação dos métodos antropométricos de avaliação e o critério GLIM no diagnóstico nutricional de pacientes cardiopatas internados em um hospital de referencia
    (2021) MARTINS, Nina Nayara Ferreira; CUNHA, Lorena Lobato Rodrigues da
    Fundamentos: O estado nutricional do cardiopata influência o desfecho clínico. Um consenso de avaliação da desnutrição hospitalar surge como alternativa para melhor identificação de desnutrição nos pacientes e intervenção. Objetivos: comparar os métodos de avaliação nutricional utilizados na prática hospitalar, com a classificação pelo critério GLIM; identificar diferenças nas classificações entre os métodos e se tal critério poderia ser uma boa ferramenta aplicada a avaliação nutricional dos pacientes. Resultados: Houve diferença estatística entre índice de massa corporal X Classificação GLIM (p=0,001), área Muscular do Braço Corrigida X GLIM (p=0,003), Adequação Circunferência do Braço x GLIM (p=0,003), além de uma área sob a curva de 0,92 (p=0,000), demonstrando maior sensibilidade em relação à antropometria e Triagem de risco nutricional. Conclusões: Portanto, a comparação deste novo critério com os métodos antropométricos já existentes pode confirmar sua eficácia e aplicabilidade no contexto clínico.
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    Relação entre dislipidemias e padrão alimentar de pacientes cardíacos em um hospital de referência em Belém-PA
    (2016) PITHAN, Maysa Rodrigues; GUTERRES, Aldair da Silva
    A dislipidemia é definida como uma alteração dos níveis de lipídeos, considerada como um dos principais determinantes da ocorrência de doenças cardiovasculares, dentre elas a aterosclerose, resultando de alterações no estilo de vida com diminuição de atividades físicas e alterações nos hábitos alimentares. Considerando a incidência de eventos cardíacos, buscou se identificar o perfil lipídico e o padrão alimentar de pacientes cardiopatas. Realizou-se um estudo transversal prospectivo descritivo, com portadores de doença arterial crônica em acompanhamento ambulatorial, exames de lipídeos sanguíneos atuais, através de amostragem por conveniência. Aplicou-se o Questionário de Frequência Alimentar e o formulário sociodemográfico. Os dados foram avaliados a partir de análise exploratória, médias, desvio padrão e percentuais. Utilizou-se o teste t Student, qui-quadrado de Person e Exato de Fisher através do software Bioestatic® 5.0. Realizado após aprovação pelo parecer nº1232942/2015. A amostra foi predominantemente do sexo masculino (70%), sem acompanhamento nutricional (93,33%), não etilistas (83,33%), praticantes de atividade física (53,33%), ex tabagistas (70%), valores de colesterol total (83,33%), LDL (100%) e HDL (53,33%) normais e valores elevados de triglicerídeos (53,33%). Quanto ao padrão alimentar, observou-se o alto consumo de carboidratos e proteínas e baixo consumo de frutas, hortaliças, leguminosas, açúcares e alimentos da Região Norte, com exceção ao açaí, farinha de mandioca e cupuaçu. Concluiu-se a necessidade de reforço na implementação de estratégias voltadas a orientação nutricional e ressalta-se a importância da atuação conjunta da equipe multiprofissional na prevenção e tratamento dos pacientes cardiopatas.
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    Triagem de risco nutricional e antropometria em pacientes cardiopatas internados em um hospital de referência em Belém-PA
    (2017) ESPÍRITO SANTO, Rita de Cássia Favacho do; SATO, Ana Lúcia de Araújo
    Fundamentos: As doenças cardiovasculares (DCV) são doenças com grande demanda proteico energética, podendo levar à deterioração do estado nutricional. Objetivo: Aplicar a triagem de risco nutricional NRS 2002 e realizar a antropometria de pacientes cardiopatas internados em um hospital de referência em cardiologia. Métodos: Estudo clínico-transversal e descritivo, com 51 portadores de doença cardiovascular de diversas etnias, adultos e idosos. Foram coletados dados de sexo e ciclo de vida, aspectos clínicos, doenças associadas, dados socioeconômicos, hábitos de vida e antropometria; para avaliar risco nutricional foi aplicada a Triagem de Risco Nutricional NRS 2002. Resultados: O diagnóstico nutricional a partir do índice de massa corpórea (IMC), tanto em adultos quanto em idosos, demonstrou eutrofia na maior parte, respectivamente, a triagem de risco nutricional NRS 2002 demonstrou que a maioria estava em eutrofia, a maioria dos indivíduos não apresentou perda ponderal recente (PPR), por fim, houve correlação positiva e significativa entre as seguintes variáveis: IMC com NRS 2002 (p-valor <0.0001) e IMC com PPR (p-valor = 0.0015*). Conclusões: Os resultados serviram para reafirmar a importância da triagem de risco nutricional dentro do ambiente hospitalar, podendo ser recomendada como um instrumento sensível para caracterizar o estado de eutrofia e desnutrição dos pacientes. Além disso, é indispensável o acompanhamento nutricional, promovendo a recuperação do estado nutricional, há melhora no prognóstico, diminuição do tempo de internação e dos altos custos hospitalares.
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    Comparação entre curvas de crescimento para o diagnóstico nutricional em crianças com Síndrome de Down portadoras de cardiopatia congênita
    (2017) ALCANTARA, Luciana Santos de; PINHO, Priscila
    Objetivo: Comparar duas curvas de crescimento para o diagnóstico de baixo peso e baixa estatura em crianças com síndrome de Down portadoras de cardiopatia congênita. Métodos: Estudo descritivo e retrospectivo, com 37 crianças portadoras de síndrome de Down e cardiopatia congênita, com idades de 0 a 8 anos 11 meses e 29 dias, atendidas em um hospital de referência em cardiologia no período de janeiro de 2013 a março de 2016. A coleta de dados foi realizada de junho a setembro de 2016. Para avaliar o estado nutricional foram utilizadas duas curvas de crescimento específicas para portadores de SD, sendo uma brasileira e outra americana. A análise estatística foi realizada por meio do Software Bioestat 5.0, sendo empregado o teste Qui-quadrado e a curva ROC. Resultados: Em relação ao peso para idade, verificou-se percentual de eutrofia de 64,86% e 70,27% segundo a classificação das curvas brasileira e americana respectivamente. Em relação à estatura para idade o percentual de eutrofia foi de 78,38% e 83,78% segundo as curvas de brasileira e americana, respectivamente. Não houve diferença significativa entre as curvas, confirmada através do p-valor de (0.2855) e (0,5475), segundo os índices peso e estatura para idade. Ao serem testadas a sensibilidade e especificidade verificou-se que ambos apresentaram a mesma sensibilidade e especificidade, independente do critério utilizado. Conclusões: Não foi constatada diferença estatisticamente significativa entre as duas curvas de crescimento específica para avaliar o estado nutricional de crianças com SD.